sexta-feira, 29 de março de 2013

Curitiba 320 anos: mostre a cidade que você quer.


segunda-feira, 18 de março de 2013

A tarifa chega ao fim da linha.


ENTREVISTA

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TRANSPORTE COLETIVO

A tarifa chega ao fim da linha

Lubomir Ficinski, arquiteto e urbanista
Publicado em 18/03/2013 | CELSO NASCIMENTO
Em outubro de 2011, o arquiteto e urbanista Lubomir Ficinski pediu demissão do cargo de diretor de Transportes da Urbs. Em carta ao então prefeito, ele expôs a principal razão para a atitude que tomou: considerava inconcebível que a tarifa do transporte coletivo metropolitano integrado ficasse abaixo do custo real. Na sua opinião, era uma decisão prejudicial à saúde do sistema, porque a tarifa irreal, deficitária, acabaria por exigir o aporte de subsídios para manter o equilíbrio do sistema.
O tom profético da carta se realizou logo depois, quando o prefeito Luciano Ducci – já candidato à reeleição – se viu obrigado a buscar ajuda do governador do estado para cobrir o prejuízo de R$ 64 milhões provocado pela tarifa de R$ 2,60. Naquela época, o custo por passageiro se aproximava dos R$ 2,80.
Resumo da ópera cantada por Lubomir Ficinski, arquiteto que tem no currículo larga participação no desenvolvimento do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana: a decisão de Fruet de segurar a tarifa em R$ 2,85 pode ser politicamente justificada, mas só serve para aprofundar a incapacidade de o transporte coletivo se autossustentar: a tarifa técnica é, hoje, de R$ 3,12. “Esses 27 centavos de diferença representam um prejuízo mensal de R$ 6,75 milhões para manter a rede integrada em funcionamento”, destaca Ficinski. “A menos que o prefeito pense apenas em Curitiba, e queira comprometer a continuidade da integração metropolitana”, completa.
Lubomir também lamenta que o prefeito Gustavo Fruet insista na construção do mesmo projeto de metrô que herdou de Ducci. Além do custo exorbitante (que ele calcula em R$ 1 bilhão a mais do que os R$ 2,3 bilhões previstos), o novo modal não terá maior eficiência do que a que poderia ser alcançada com melhorias mais baratas na rota dos expressos que fazem o mesmo percurso.
Na última terça-feira, assim que foi divulgada a nova tarifa do transporte coletivo, o arquiteto concedeu a seguinte entrevista à Gazeta do Povo.
A Urbs acaba de anunciar a nova tarifa do transporte coletivo de Curitiba, de R$ 2,85. O senhor considera razoável, justo ou insuficiente este aumento?
Antes de mais nada, esse aumento de tarifa é produto de quê? É fruto de um embate político-eleitoral entre o prefeito e o governador. O prefeito fez o seu lance. O próximo é do governador. O racional, neste momento, olhando o futuro do sistema, seria o estabelecimento de uma tarifa que se aproximasse da tarifa técnica de R$ 3,05, prevista antes do aumento salarial dos motoristas e cobradores. No futuro, mesmo com um eventual subsídio, vai ser quase impossível buscar o equilíbrio entre a tarifa técnica e a real.
A diferença do custo da integração não é um problema que deve ser resolvido pelos outros prefeitos da região metropolitana?
Esta é uma visão limitada. A capital é o coração da região metropolitana e interage com seus vizinhos no dia a dia. É preciso que o prefeito de Curitiba pense no todo e não apenas na parte.
Não cabe nenhum papel aos demais prefeitos?
Claro que sim. Mas os prefeitos não pensam em dividir o ônus do aumento de tarifa com Curitiba. Na realidade, não custaria muito se considerarmos o número de prefeituras lindeiras. Os prefeitos exigem integração, mas se recusam a pagar pelo menos por parte dela. (Com o fim do subsídio do governo estadual, existe a possibilidade de a rede integrada ser rompida a partir de 7 de maio)
O senhor defende que a tarifa teria de subir de uma só vez para no mínimo R$ 3. Mas isso geraria um grande impacto para os usuários.
Desde 1966, proporcionalmente ao salário mínimo, uma tarifa de R$ 3 seria a menor de todo esse período de mais de 40 anos. Hoje, considerando 50 passagens por mês, o trabalhador de salário mínimo gastaria 22% do que ganha, o menor índice em todos estes anos. E veja mais um detalhe: são relativamente poucos os trabalhadores com carteira assinada que tiram o transporte do próprio bolso, pois a grande maioria usa vale transporte pago pelas empresas, pelos patrões.
O senhor tem defendido o VLT como uma solução alternativa para o metrô e o transporte coletivo.
Defendo para Curitiba outra solução para o transporte de massa, moderna, limpa, muito mais barata e mais útil para o total da população curitibana, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Na minha visão, uma linha circular de 38 quilômetros, interligando os bairros mais populosos e os grandes terminais de integração com a região metropolitana faria muito mais sentido do que ter uma linha de metrô de 15 quilômetros para servir apenas a uma parte da Região Sul da cidade.
Pelo que se sabe, o VLT seguiria o mesmo trajeto que hoje fazem os ônibus da linha Interbairros II. Não seria mais apropriado melhorar essa linha de ônibus em vez de investir no VLT?
São coisas diferentes. Em primeiro lugar, o VLT oferece mais velocidade, mais capacidade e maior conforto e é, sem dúvida, um veículo urbano. Ele pode reter todo o transporte metropolitano e redirecionar seus passageiros para o sistema local, aliviando o Centro de Curitiba.

quinta-feira, 14 de março de 2013

'Não nos sentimos confortáveis com mulheres no poder', diz diretora do Facebook.


14/03/2013 - 03h15

'Não nos sentimos confortáveis com mulheres no poder', diz diretora do Facebook.

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FERNANDA EZABELLA
ENVIADA ESPECIAL A MOUNTAIN VIEW, CALIFÓRNIA
Ela já foi professora de aeróbica, casou aos 24 e divorciou-se aos 25, já chorou na frente dos chefes e levou quase um ano para arranjar emprego no Vale do Silício.
Hoje, aos 43 anos, Sheryl Sandberg é a executiva mais poderosa do setor de tecnologia, no cargo de diretora de operações do Facebook.
Adrees Latif/Reuters
Sheryl Sandberg, diretora do Facebook, durante entrevista em Nova York
Sheryl Sandberg, diretora do Facebook, durante entrevista em Nova York
Ela conta detalhes de seu passado pouco glorioso, assim como situações embaraçosas no mercado de trabalho, no livro "Faça Acontecer" (Cia das Letras), uma mistura de biografia com autoajuda, ou, como ela mesma descreve: "Uma espécie de manifesto feminista".
Leia trechos da entrevista concedida na sede do Facebook no Vale do Silício.
*
Folha - Tenho a impressão de que há mais mulheres no Facebook do que quando visito a Apple ou o Google. Isso tem a ver com a sua gerência?
Sheryl Sandberg - Antes de eu chegar ao Facebook já havia aqui políticas ótimas para as mulheres. O que fiz foi abrir o debate sobre gêneros. Quando nos dão retorno sobre o trabalho de outras mulheres, é comum ouvir que são agressivas. E nós perguntamos: por quê? Geralmente, quando um homem faz as mesmas coisas, ele não é considerado assim. Todo mundo quer um líder que as pessoas gostem e respeitem. E as mulheres têm mais dificuldade em ser ambos.
Por quê?
Nós não nos sentimos confortáveis com mulheres no poder. Nosso estereótipo diz que mulheres devem nutrir, ajudar, cuidar dos outros, enquanto os homens devem ser poderosos.
A sra. não tem receio de que, com o livro, suas decisões sejam vistas como interesse de beneficiar outras mulheres?
Não, imagine. A maioria das pessoas que trabalha para mim é homem, ainda hoje. A maioria da equipe sênior do Facebook é de homens, a maioria das equipes seniores em todos os lugares é de homens. Meu sucesso nos negócios sempre dependeu da minha habilidade de trabalhar bem com homens e mulheres.
Em qual momento a sra. passou a se identificar como feminista?
Foi quando passei a reconhecer essas questões e a perceber o quão grande é o papel do gênero. Foi apenas observando homens e mulheres que administrei ao longo de 15 anos. Não importa o que eu fizesse, os homens sempre saíam na frente.
No livro, a sra. diz que "ter tudo" é "talvez a maior armadilha de todos os tempos para as mulheres". Mas a sra. tem tudo e é uma das mulheres mais poderosas do mundo.
Eu sou muito sortuda. E sou bem clara quando digo que "ter tudo" é apenas uma linguagem ruim e apenas aplicada a mulheres. Nunca ninguém diz "ele tem tudo". Homens e mulheres deveriam ter chances iguais. Não estou dizendo que tudo deve ser feito ao mesmo tempo. As mulheres saem do campo de trabalho anos antes de ter filhos. Se você planeja ter um bebê em três anos, não deveria desistir das coisas agora. Se seguir na carreira, quando tiver um bebê, terá um salário melhor e provavelmente mais opções, flexibilidade.
Quando os EUA estarão prontos para uma presidente?
Espero que na próxima eleição. Espero que Hillary Clinton seja candidata.
A sra. não se sente às vezes frustrada por querer ter propósitos maiores e profundos e trabalhar numa empresa conhecida pelo fato de as pessoas trocarem vídeos de gatos?
O profundo pode ser encontrado no mundano, não é? Você pode dividir fotos bobinhas de gatos e se sentir realmente próximo de alguém. As pessoas precisam usar essas habilidades para se comunicar de todas as formas. E acho que é ok, é bom.
Como foi ser contratada pelo Facebook? Quais qualidades Mark Zuckerberg estava procurando que a sra. tinha?
Acho que nós dois tínhamos visões compatíveis sobre o que o Facebook deveria ser. Acho que tinha um monte de experiências e habilidades em áreas com as quais Mark não queria passar seu tempo lidando.
Por que decidiu falar sobre momentos embaraçosos da sua carreira? A sra. agradece a apresentadora Oprah Winfrey ao final do livro. Ela ajudou?
Foi bem difícil me abrir. Quando decidi escrever o livro, foi na época em que conheci a Oprah. E ela me disse para nem começar a escrever se não fosse compartilhar coisas pessoais. Amo dados e estatísticas, mas as pessoas não se interessam. Elas se vêem no que aconteceu comigo e que pode acontecer com elas.
Que dicas daria às mulheres na hora de pedir um aumento?
É importante entender que você se dará melhor se justificar o seu pedido. Dizer apenas que você merece ganhar mais pode ser a verdade, mas não funciona tão bem como funciona para os homens. Você se dará melhor se explicar o porquê. Você merece um aumento porque vai ajudar a empresa a crescer ou porque é importante para sua equipe. Não é ser agressiva, é entender o que o mundo espera de uma mulher.
*
RAIO-X
SHERYL SANDBERG
IDADE
43 anos
CARGO ATUAL
diretora de operações do Facebook
ONDE JÁ TRABALHOU
Google e Departamento do Tesouro dos EUA
OBRA
"Faça Acontecer" (Cia das Letras)

QUAL É O ÍNDICE DE CRIME NA ARÁBIA SAUDITA.


Sete acusados de roubo são executados na Arábia Saudita.

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DIOGO BERCITO
DE JERUSALÉM
Apesar dos pedidos por clemência e da condenação internacional, a Arábia Saudita executou, ontem, sete homens em praça pública.
Eles haviam sido sentenciados à morte em 2009 por crimes de roubo armado cometidos em 2005 e 2006. De acordo com grupos de defesa dos direitos humanos, alguns deles eram menores de 18 anos na ocasião do delito.
Um dos executados afirmou anteriormente às agências de notícias ter 15 anos quando participou do roubo e não ter tido nenhum acesso a um advogado de defesa.
Os relatos a respeito do modo de execução são contraditórios. Há testemunhas que afirmam que os homens foram mortos por um esquadrão de tiro. Outras relatam que os condenados foram decapitados por três homens portando espadas.
A variação de penas foi alvo de ironia na internet, com tuítes dizendo que a monarquia saudita trocou, devido às considerações humanitárias, o esquadrão de tiros pelas espadas dos carrascos.
O Ocidente frequentemente critica a Arábia Saudita pelos julgamentos considerados inadequados segundo padrões internacionais. A monarquia conservadora segue uma interpretação rigorosa da "sharia", lei islâmica.
"Todos foram condenados após julgamentos injustos", afirmaram especialistas da ONU, anteontem. Eric Goldstein, vice-diretor regional do Human Rights Watch, afirmou que as execuções de ontem foram "desumanas".
"A Arábia Saudita tem executado dezenas de pessoas, entre elas trabalhadores imigrantes e mulheres", diz Goldstein em entrevista à Folha. "As acusações vão de roubo à prática de bruxaria."
Os executados de ontem eram vindos da província sulista de Asir, cujo baixo desenvolvimento contrasta com a região central, em que estão localizadas as cidades sagradas de Meca e Medina.
A execução estava a princípio prevista para a semana passada. As autoridades, no entanto, revisavam o caso. Parentes afirmaram na semana passada à agência Reuters que eles foram forçados a confessar outros crimes não solucionados na região.
Uma das confissões teria sido obtida após tortura. A Arábia Saudita, aliado mais próximo dos EUA no golfo Pérsico, nega a prática.
A monarquia saudita havia sido alvo de outra polêmica em janeiro, ao executar uma mulher do Sri Lanka, acusada de matar uma criança sob seus cuidados. Na ocasião, o rei Abdullah afirmou que tinha total confiança no sistema de Justiça do país.

ABEMOS PAPA; É Argentino

PAPA FRANCISCO

L’Osservatore Romano/Reuters
L’Osservatore Romano/Reuters / O papa Francisco saúda a multidão da sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Nome escolhido pelo cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio remete a São Francisco de Assis e a São Francisco XavierO papa Francisco saúda a multidão da sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Nome escolhido pelo cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio remete a São Francisco de Assis e a São Francisco Xavier
HABEMUS PAPAM

Francisco, o primeiro

Pela primeira vez em mais de 2 mil anos de história, a Igreja Católica escolheu um latino-americano para liderar o seu quase 1,2 bilhão de fiéis no mundo: o eleito é o argentino Jorge Mario Bergoglio
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14/03/2013 | 03:10 | AGÊNCIA O GLOBO
Após dois dias e cinco reuniões, uma a mais que na eleição de Bento XVI, os 115 cardeais eleitores escolheram o argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, para assumir o Trono de Pedro. A escolha surpreendeu os analistas, já que o arcebispo de Buenos Aires não constava em nenhuma das listas de papáveis.
Ele é o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ser pontífice. O novo papa adotou o nome de Francisco. “Vocês sabem que o objetivo do conclave era dar um bispo a Roma. E parece que meus amigos cardeais foram buscá-lo quase no fim do mundo. Mas aqui estamos. Obrigado. E antes de mais nada, gostaria de fazer uma oração pelo nosso papa emérito, Bento XVI. Oremos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde”, disse o novo papa na sacada da Basílica de São Pedro, antes de rezar o Pai-Nosso.
Dylan Martinez/Reuters
Dylan Martinez/Reuters / Francisco no momento em que surge para dar a bênção ao públicoAmpliar imagem
Francisco no momento em que surge para dar a bênção ao público
Às 15h06 do horário de Brasília (19h06, horário do Vaticano), a fumaça branca que simboliza a escolha do novo papa saiu pela chaminé da Capela Sistina. Os sinos da Basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice aceitou a missão de comandar a Igreja. Poucos instantes depois, os sinos da Catedral de Milão, de São Francisco em Assis e de Florença também começaram a tocar.
Ônibus
O arcebispo de Buenos Aires é um jesuíta intelectual que viaja de ônibus e tem uma abordagem própria da pobreza: quando foi nomeado cardeal, Bergoglio convenceu centenas de argentinos a não voar até Roma para celebrar com ele e, em vez disso, doar o dinheiro que gastariam para os pobres.
Reforma
Considerado um moderado, de carreira acadêmica, ele é aberto ao diálogo com outras religiões e nunca foi acusado de nada relacionado à pedofilia. A reforma da Cúria está ente suas prioridades. Bergoglio também foi um forte oponente à legalização do casamento gay na Argentina em 2010, argumentando que “crianças necessitam do direito a serem criados e educados por um pai e por uma mãe”.
Uma explosão de gritos da multidão de fiéis presentes na Praça de São Pedro saudou a fumaça branca: “Viva o papa! Viva o papa!”.
De Buenos Aires a Roma
Jorge Mario Bergoglio, filho de imigrantes italianos, nasce em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936.
1957: Após cursar Química na Escola Técnica Industrial Hipólito Yrigoyen, entra para a Companhia de Jesus.
1963: Vai estudar no Chile e volta à Argentina para lecionar Literatura e Psicologia em colégios católicos; inicia os estudos de Teologia.
1969: É ordenado padre e, pouco tempo depois, perde um pulmão depois de uma cirurgia.
1976: É acusado de colaborar com a ditadura militar argentina. Segundo Horacio Verbitsky, autor de um livro sobre a ditadura, Bergoglio foi acusado de delatar um médico e dois padres jesuítas, todos ligados à Teologia da Libertação. Em 2005, já cardeal, ele negou veementemente as acusações.
1980: É nomeado reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, onde tinha estudado Filosofia. Ocupou o cargo até 1986, quando foi à Alemanha para defender a tese de doutorado.
1992: Torna-se bispo auxiliar de Buenos Aires.
1998: É nomeado arcebispo metropolitano de Buenos Aires, região com 3,5 milhões de fiéis.
2001: Em fevereiro, é feito cardeal pelo papa João Paulo II; em vez de pedir uma roupa nova, o que é comum, pede para usar as vestes do antecessor argentino, cardeal Antonio Quarracino, morto em 1998.
2002: No auge da crise econômica, Bergoglio diz para os argentinos pararem de “rezar’’ para o Fundo Monetário Internacional (FMI), que só os tornará “mais endividados”.
2005: De 2005 a 2011, com alguns intervalos, preside a Conferência Episcopal Argentina. Passa a ser um dos mais cotados para se tornar papa, mas o conclave elege Joseph Ratzinger.
2010: Durante a tramitação do projeto que autorizou a união gay na Argentina, Bergoglio manifestou oposição e disse tratar-se de “uma jogada do pai da mentira para confundir e enganar os filhos de Deus’’.
2012: Em setembro, após a corte suprema da Argentina autorizar a interrupção da gravidez de uma vítima de estupro, o cardeal lamenta a decisão e discursa contra o aborto.
2013: Eleito papa, adota o nome de Francisco.