quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Mexicana Coca-Cola Femsa conclui compra da curitibana Spaipa por US$ 1,855 bi

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo / Fábrica da Spaipa, franqueada da Coca-Cola com sede em CuritibaFábrica da Spaipa, franqueada da Coca-Cola com sede em Curitiba
ENGARRAFADA

Mexicana Coca-Cola Femsa conclui compra da curitibana Spaipa por US$ 1,855 bi

Com a aquisição, fechada em dinheiro, a engarrafadora mexicana elevará em 40% seu volume de vendas e alcançará uma participação em 39% do volume total do sistema Coca-Cola no Brasil
29/10/2013 | 21:52 | EFE
A mexicana Coca-Cola Femsa (KOF), considerado o maior engarrafador independente do mundo de produtos Coca-Cola, anunciou nesta terça-feira que concluiu a compra de 100% de brasileira Spaipa, com sede em Curitiba, por US$ 1,855 bilhão.
Com a nova aquisição, fechada em dinheiro, a Coca-Cola Femsa elevará em 40% seu volume de vendas e alcançará uma participação em 39% do volume total do sistema Coca-Cola no Brasil.
Assim a mexicana atenderá a mais de 66 milhões de consumidores e a KOF aumentará em 26% sua participação na Leão Alimentos, líder de bebidas não carbonatadas no país.
A empresa ressaltou em comunicado que nos doze meses anteriores, no fechamento de junho, a Indústria Brasileira de Bebidas Spaipa gerou vendas totais de US$ 905 milhões e um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de US$ 134 milhões.
A Coca-Cola FEMSA integrará os resultados de Spaipa a partir de novembro de 2013.
Em 22 de agosto, Coca-Cola Femsa anunciou a bem-sucedida compra de 100% de outra brasileira, a Companhia Fluminense de Refrigerantes.
A Coca-Cola Femsa também produzirá água engarrafada, suco, chá e cerveja, e conta com 67 unidades engarrafadores, atendendo consumidores através de 2,8 milhões de distribuidores no varejo com mais de 120 mil empregados em nível mundial.
A engarrafadora faz parte do consórcio Fomento Econômico Mexicano (FEMSA), junto com Femsa Comércio, Femsa Empacotamento e Femsa Logística, além de um investimento de 20% na cervejaria holandesa Heineken.
Perfil
A Spaipa tem sede em Curitiba e atende 399 cidades no Paraná e 336 em São Paulo. É a segunda maior engarrafadora do sistema Coca-Cola do Brasil. A empresa tem duas fábricas em cada estado: Curitiba e Maringá no Paraná e Marília e Bauru, em São Paulo. Além disso, opera sete centros de distribuição, tem 6 mil funcionários.
Em 2012, Spaipa vendeu 236 milhões de caixas unitárias de bebidas, gerando uma receita líquida de cerca de US$ 929 milhões.

Primeiro os filhos, depois o trabalho

Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Jonathan Campos/ Gazeta do Povo / Ana Carolina com os filhos Davi e Isabela e a mãe, Shirlei: maternidade a transformou em empreendedoraAna Carolina com os filhos Davi e Isabela e a mãe, Shirlei: maternidade a transformou em empreendedora
COMPORTAMENTO

Primeiro os filhos, depois o trabalho

Em 85% das empresas brasileiras, menos da metade das mulheres retomam a rotina profissional logo após o fim da licença-maternidade
30/10/2013 | 00:28 | CÍNTIA JUNGES
Há pouco mais de um ano a executiva americana Marissa Mayer, presidente do Yahoo, virou notícia no mundo corporativo global ao retornar ao trabalho apenas 15 dias após o nascimento do seu primeiro filho. Aos 37 anos, a executiva que deixou o Google para liderar o Yahoo tinha a difícil tarefa de fazer a empresa voltar a crescer e deu prioridade à carreira, uma escolha extremamente difícil para a maioria das profissionais que se tornam mães.
mudança
Para ficar perto das crianças, mulheres trocam de carreira
Embora o afastamento por um período superior ao da licença-maternidade seja considerado normal e até bastante comum no mercado de trabalho, muitas profissionais acabam não retornado à área em que atuavam antes de ter filhos. Para driblar a rotina menos flexível das empresas e ficar perto das “crias”, muitas mães estão investindo em uma segunda carreira – o próprio negócio. E sem arrependimento.
Ana Carolina Siloto Silva, de 35 anos, deixou uma carreira de 15 anos na área comercial de logística e uma vida corrida de viagens, compromissos e responsabilidades para cuidar dos filhos. Quando a filha Isabela nasceu, há cinco anos, ela ficou um ano e meio em casa. Nesse período chegou a prestar consultoria na área em que atuava, mas uma boa proposta de uma grande empresa a fez retornar para mercado. Com a chegada do filho Davi, tudo mudou novamente.
“Eu já sabia exatamente o que iria perder. Sabia que cedo ou tarde teria de voltar novamente para dentro do escritório”, conta Carol, que trabalhou uma semana após a licença-maternidade, mas acabou pedindo demissão. A decisão foi pensada e repensada junto com o marido, afinal, seu salário representava 50% do orçamento da família. Hoje, depois de muitas pesquisa, leitura e planejamento, Ana Carolina toca, junto com a mãe e a irmã, o ateliê Feito à Mãe, que produz roupas infantis.
“Para mim, a realização pessoal sempre incluiu o lado profissional. Em momento algum me senti incompleta por estar fora da minha área de atuação, mas precisei de um tempo para se adaptar à nova rotina e encontrar outro caminho, que hoje me deixa muito mais feliz”, conta Ana Carolina.
Fora do universo dos grandes cargos, no entanto, histórias como a de Marissa estão cada vez mais raras nas empresas. Um levantamento da consultoria Robert Half realizado com 1.775 diretores de Recursos Humanos de 13 países, entre eles 100 brasileiros, mostra que a maioria das profissionais está deixando a carreira para mais tarde para ter mais tempo disponível para os filhos. E muitas nem voltam ao mercado de trabalho.
Em 85% das empresas brasileiras, menos da metade das profissionais retornam ao trabalho logo após o fim da licença-maternidade. Na média global, 52% das companhias enfrentam esse problema, segundo a pesquisa.
Assim como Marissa, do Yahoo, as mulheres que ocupam cargos de gestão dentro das empresas têm mais dificuldades para abrir mão do trabalho e acabam voltando à vida profissional. No Brasil, 63% das companhias relatam que a taxa de retorno dessas profissionais é superior a 50%.
“Para a mulher é mais difícil alcançar um cargo de liderança, e quando o alcança não quer desistir dessa conquista. A questão financeira também é um fator importante, pois essas profissionais têm uma remuneração alta e relevante para o orçamento familiar”, ressalta Daniela Ribeiro, gerente sênior das divisões de engenharia e marketing e vendas da Robert Half.
Qualidade de vida
“As executivas já tem uma vida estruturada em função do trabalho. Por isso, conseguem negociar melhor com a família e com a empresa. Voltar ou não é uma questão bem pessoal de prioridades. Essa nova geração de profissionais, por exemplo, preza bastante a qualidade de vida”, diz Vera Mattos, diretora de projetos da Lee Hecht Harrison DBM para a Região Sul. A recolocação no mercado, segundo Vera, vai depender muito do histórico profissional da mulher. As empresas estão mais compreensivas e entendem a importância dessa pausa.
As companhias também têm sua parcela de responsabilidade na baixa taxa de retorno das mães. Em apenas 31% das empresas brasileiras as jornadas parciais e os horários mais flexíveis para profissionais que se tornaram mães são comuns ou muito comuns, contra 68% na média global.
Segundo Daniela, da Ro­­bert Half, esse porcentual reflete entraves da legislação brasileira, e um certo conservadorismo das empresas quando se trata de jornada e horário de trabalho.

'A solução para o trânsito é trabalhar em casa', diz sociólogo Domenico De Masi

27/10/2013 - 02h30

'A solução para o trânsito é trabalhar em casa', diz sociólogo Domenico De Masi

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REGIANE TEIXEIRA
DE SÃO PAULO
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O passo lento e a fala mansa de Domenico De Masi, 75, destoam do trânsito e da correria de São Paulo.
O sociólogo italiano segue à risca a teoria do livro que o tornou conhecido: "O Ócio Criativo" (editora Sextante, R$ 29,90). O conceito prega que dá para ter boas ideias durante momentos de lazer.
Ouvir uma música, ir ao cinema ou olhar pela janela podem, ao mesmo tempo, ser uma distração e fazer parte do trabalho.
Na capital paulista pela décima vez, ele ministra neste domingo (27) palestra numa faculdade privada de arquitetura. "Cada cidade do país tem suas características. São Paulo é uma mistura de todas, é a Nova York brasileira."
Olga Lysloff/Folhapress
O sociólogo italiano Domenico De Masi, 75, em sacada do prédio da faculdade de arquitetura Escola da Cidade
O sociólogo italiano Domenico De Masi, 75, em sacada do prédio da faculdade de arquitetura Escola da Cidade
Quando questionado sobre os engarrafamentos da cidade, o italiano gesticula com as mãos como se dissesse: ficar parado no carro é algo que realmente o tira do sério.
Durante a entrevista, feita em português com respostas em italiano, Domenico improvisa para se fazer entender. Ri e desenha suas teorias para exemplificar que trabalhar tem que ser sempre uma mistura de aprender e se divertir.
sãopaulo - São Paulo tem uma criatividade diferente de outras cidades?
Domenico De Masi - O Brasil é como a Itália. Aqui existe uma criatividade estética, uma humanística e uma científica. No Brasil, há especialmente a humanística, no cinema, no teatro, na televisão, na poesia e na música.
Tem dicas para quem quiser usar melhor o tempo ocioso no trânsito?
Não. A única solução para o trânsito é o trabalho à distância. Com a internet, é possível trabalhar de casa.
Ficar ligado até em casa nos smartphones e no computador não pode aumentar o tempo de trabalho?
Temos máquinas para conservar o tempo e registrar as coisas. Isso nos ajuda a ter tempo livre, mas não o temos por falta de organização. Quem faz esforço braçal trabalha menos graças à tecnologia.
O senhor trabalha todo dia?
Sim e não, porque faço um trabalho criativo. Dou aula em uma universidade em Roma três vezes por semana. Será que estamos trabalhando nesse momento?
Como curte o tempo livre em SP?
É só chegar e sair na rua. Visito museus, dou palestras, encontro amigos, vou a concertos. Aqui há uma mistura de raças e uma cordialidade que não existe em outros lugares. São Paulo é o mundo.
Pensa em se aposentar um dia?
Eu não trabalho! Sou como o meu amigo Oscar Niemeyer (1907-2012), que trabalhou até os 105 anos, mas porque desenhava, se divertia.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ADOLESCENTES E MULHERES SÃO ALVO NA INTERNET

Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Jonathan Campos/Gazeta do Povo / Delegado Demétrius, do NuciberDelegado Demétrius, do Nuciber
DESAPARECIDOS

Adolescentes são alvo na internet

Publicado em 28/10/2013 | DIEGO RIBEIRO
Casos como o da adolescente Vitória Tissot, 13 anos, que sumiu de casa por cinco dias para encontrar um suposto namorado, na semana passada, têm chamado atenção da polícia. Em setembro, outros dois desaparecimentos ocorreram em Curitiba. Os roteiros são semelhantes. As adolescentes conhecem alguém, mantêm uma relação pela internet e saem sem avisar o destino. Entre os motivos também pode estar um namoro desaprovado pela família ou mesmo uma relação indesejável. Foi o caso da estudante Elen Louren de Souza Melo, 17 anos, que fugiu, em julho, após a família tentar tentar obrigá-la a casar.
Essas histórias recentes não são o bastante para abastecer as estatísticas policiais sobre o assunto, o que impede uma análise mais apurada. Mesmo sem saber se aumentou a incidência de desaparecimentos, contudo, os órgãos de segurança têm orientado os pais a tomarem algumas prevenções.
O delegado Demétrius Gonzaga de Oliveira, do Núcleo de Combate aos Ci­bercrimes (Nuciber), da Po­lícia Civil, sugere que as famílias estejam atentas ao tempo que seus filhos navegam na internet. “O que vale nesses casos é o bem maior”, afirma, quando questionado sobre o direito à privacidade dos adolescentes.
Oliveira ressalta que se deve manter um diálogo franco com os filhos. “Sugiro uma conversa clara, mostrando-se amigo”, aconselha. O delegado lembra que alguns desses casos acabaram em tragédias, como o da menina Taíse Rodrigues Dias, 16 anos, de Ponta Grossa”, ilustra. Em janeiro de 2011, ela marcou um encontro pela internet com um ex-vizinho e foi encontrada morta. O policial tem tratado desses episódios em palestras que faz para orientar estudantes.
Perfis
Mulheres jovens e adolescentes são as principais vítimas dos desaparecimentos, reforça o delegado Oliveira, no que é apoiado pelo titular da Delegacia de Vigilâcia e Capturas, Hormínio de Paula Lima. “Geralmente, essas meninas conhecem alguém pela internet, surge uma paixão platônica e acabam fugindo”, resume Hormínio.
Segundo ele, não existe um tempo determinado para registrar o boletim de ocorrência. Fazer o registro o mais rápido possível é importante para que a polícia inicie a apuração. É importante que quem denuncia conheça bem os hábitos de quem sumiu e que tenha contatos dos amigos próximos da pessoa.
Caso seja encontrada, é preciso avisar a polícia para arquivar o “BO”. “Sem isso, não temos como saber quais foram os reais motivos do desaparecimento”, explica.

Quando é a mulher que propõe sexo

Quando é a mulher que propõe sexo

Regina Navarro Lins*
  • Lumi Mae
"Sempre fui bem sucedido com as mulheres. Tive uma infinidade de amantes nos 20 últimos anos. Mas agora me aconteceu uma coisa que me deixou desnorteado e estou precisando de ajuda. Tenho uma colega de trabalho que sempre assediei sem sucesso. Dava cantadas explícitas nela, que nunca aceitou as minhas propostas, embora não me rejeitasse. Apenas sorria. Na semana passada aconteceu uma coisa surpreendente que me tirou do sério. Ela estava se servindo de um café na máquina que tem no corredor da empresa e eu novamente ataquei. Perguntei o que ela ia fazer mais tarde. Sugeri que saíssemos para a balada. Ela me olhou nos olhos e disse: te quero muito hoje, preciso gozar muito contigo hoje… Aquelas palavras me broxaram imediatamente. Me senti incomodado, virei as costas e fui embora. De lá para cá, fujo dela. O que está acontecendo comigo? Devo procurá-la e tentar uma relação, apesar de me sentir broxa?"
A questão da semana é o caso do internauta que assediava uma mulher, mas quando ela propôs sexo fugiu. Isso não é raro acontecer. Mulher tomar a iniciativa da proposta sexual? "Ah!, não, isso já é demais!", é o que pensam muitos homens.
Eles ficam assustados só de se imaginar nessa situação. Têm medo de não saber como agir nem o que dizer. E o pior: pode falhar a ereção. Afinal, o papel de conquistador é o único que o homem conhece, e fora dele não dá para se sentir à vontade. Desde menino ele foi treinando para isso e, para complicar ainda mais, acreditou que faz parte da natureza masculina ser ativo e da feminina, a passividade. Mas é inegável que, apesar de tantos equívocos e limitações, ele antes vivia bem menos ansioso nessa área do que agora.
O papel que homem e mulher desempenhavam no sexo sempre teve regras claramente estabelecidas. Fazia parte do jogo de sedução e conquista o homem insistir na proposta sexual e a mulher recusar. Contudo, ele apostava no seu sucesso e para isso não media esforços. Quanto mais ela recusava mais ele insistia e mais emocionante o jogo se tornava. Só para ele, claro.
Para a mulher era um tormento. Além de toda a culpa que carregava por estar permitindo intimidade a um homem, seu desejo era desconsiderado, assim como seu prazer. Como usufruir daquele encontro? Não podia relaxar um segundo. Ela sabia que, se não se controlasse, seria logo descartada e ainda por cima rotulada de fácil.
Mas o homem continuava insistindo, e ela dizendo não. Ele nem a percebia, o importante era chegar ao final. Jogo cruel para ambos, é verdade. Aprisionados à moral anti-sexual, nenhum dos dois tinha a menor chance de experimentar o prazer proporcionado pela troca de sensações eróticas. Se em algum momento a mulher cedesse, pronto. O homem se apaziguava com a confirmação da única coisa que buscava desde o início: se sentir competente e se afirmar como macho.
Entretanto, quando a mulher resistia às investidas, a autoestima dele não era abalada. Ele se apoiava na convicção de que o motivo da recusa se devia exclusivamente a ela ser uma mulher direita, de família. Assim, imune à preocupação de ter sido rejeitado por não agradar à parceira, continuava se sentindo poderoso e absoluto.
Toda essa encenação nos permite entender por que, até hoje, muitas mulheres se esquivam do sexo. Temendo ser usadas — e durante muito tempo foram mesmo —, se queixam com frases do tipo: "Os homens só querem sexo", o que à primeira vista poderia soar estranho, já que ninguém duvida de que sexo é bom.
Agora as coisas mudaram. As mulheres dão sinais de não estarem nem um pouco dispostas a continuar se prestando a esse papel. Não querem apenas se mostrar belas e esperar passivamente que os homens se sintam atraídos e tomem a iniciativa. Isso está aos poucos se tornando coisa do passado. Mas como o homem vai resolver essa questão? Como vai se adaptar a essa nova realidade? O machão está em baixa, e a mulher busca homens que se relacionem com ela em nível de igualdade em tudo, também no sexo.
A situação do homem é bem complicada. Além de ser difícil de aceitar a igualdade com a mulher, o temor de ser avaliado e comparado a outros homens gera insegurança. Sem contar que outras preocupações, nunca antes sentidas, estão agora presentes o tempo todo: ter o pênis pequeno ou fino, a ejaculação precoce, não obter ereção no momento desejado, não proporcionar orgasmo à mulher. Muitos homens continuam procurando mulheres recatadas e passivas, acreditando estar assim mais garantidos. O problema é que em pouco tempo se sentem insatisfeitos.
Com a liberação dos costumes e todas as informações que são oferecidas, não dá mais para ignorar as muitas possibilidades de prazer sexual que um ser humano pode experimentar. Somente pessoas livres, que gostam de sexo e não têm preconceitos, estão em condições de compartilhar dessas descobertas com o parceiro. Esses conflitos só vão ser resolvidos quando o sexo for aceito como algo bom, natural, que faz parte da vida. E não se precisar mais atribuir a ele motivos que não lhe são próprios.
*Regina Navarro Lins é psicanalista e escritora, autora de 11 livros sobre relacionamento amoroso e sexual, entre eles o best seller "A Cama na Varanda" e "O Livro do Amor". Atende em consultório particular há 39 anos, realiza palestras por todo o Brasil e é consultora e participante do programa "Amor & Sexo", da TV Globo. Nasceu e vive no Rio de Janeiro.
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