terça-feira, 22 de maio de 2012

Horário em que se come pode influenciar ganho de peso, afirma estudo com ratos.


Horário em que se come pode influenciar ganho de peso, afirma estudo com ratos.

Getty Images
Em certas horas do dia, os órgãos teriam um pico de eficiência que ajudaria a evitar a obesidade
Do UOL
Em São Paulo
O horário em que se come pode ter mais influência sobre o ganho de peso do que se imagina. Pelo menos é o que sugere um estudo feito com ratos de laboratório na Califórnia.
No experimento, que durou 18 semanas, uma parte das cobaias recebia uma dieta rica em gordura e comia sempre que tinha vontade, enquanto outro grupo tinha acesso a um cardápio semelhante e com o mesmo montante de calorias, mas oferecido apenas durante um período de oito horas durante o dia.
Os pesquisadores descobriram que, apesar de terem consumido o mesmo total de calorias, os ratos que tinham o horário das refeições limitado não ganharam peso, ao contrário do primeiro grupo.

Pegadinhas da dieta mostram que dá para trocar a salada

Foto 1 de 26 - Se você encara sempre uma salada porque pensa ser a escolha com menos calorias, você pode estar enganada. Se a sua salada tiver molhos, croutons e tomate seco, ela pode ter 350 calorias. Isto é o equivalente a 5 colheres de sopa de arroz, 1 1/2 concha de feijão, 1 fatia de 75g de lagarto cozido e um copo de coca cola normal UOL/Getty Images/ Folha Imagem
A hipótese é que a restrição do horário protegeu às cobaias dos efeitos nocivos da alta quantidade de gordura da dieta. As cobaias ganharam 28% menos peso que os ratos que comiam à vontade, além de sofrer menos danos ao fígado.
Os resultados foram publicados na última edição da revista científica Cell Metabolism.
Para o líder do estudo, Satchidananda Panda, do Instituto de Estudos Biológicos de La Jolla, o horário das refeições é um aspecto subestimado na luta contra a balança.
“Cada órgão tem um relógio próprio”, afirma o pesquisador. Isso significa que, em certas horas do dia, fígado, intestino, músculo e outras estruturas do corpo apresentam um pico de eficiência. Já em outros horários, eles estariam menos ativos.
Ele explica que os ciclos metabólicos são críticos para processos como o acúmulo de colesterol, por exemplo. Se as pessoas comem frequentemente e ao longo do dia e da noite, podem acabar desregulando esses ciclos.
O pesquisador alerta, no entanto, que é preciso conduzir estudos que confirmem os resultados em humanos.
Panda sugere que o aumento da obesidade coincide com o fato de que, nas últimas décadas, as pessoas passaram a ficar acordadas até mais tarde, comendo em frente à TV.

Homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e para casar, dizem especialistas.


Homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e para casar, dizem especialistas.

Apesar da evolução dos tempos, homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e mulheres para casar. E essa diferença existe em uma proporção significativa. “Há sequelas de uma sociedade patriarcal e muitos valores perduram”, afirma o psicólogo Thiago de Almeida, especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), isso ocorre porque os valores demoram muito a mudar, apesar dos comportamentos serem alterados mais rapidamente. “Há uma valorização do marido, que em nossa cultura é visto como um capital", diz Mirian. "Isso faz com que o comportamento sexual feminino seja muito controlado socialmente. Ou seja, a honra masculina ainda está vinculada ao controle do comportamento sexual de suas mulheres”.
O terapeuta Sergio Savian diz que boa parte das mulheres ainda leva em consideração o que os homens pensam delas. “Elas estão preocupadas com o que todos pensam. Aprenderam com suas mães e avós que não podem ser fáceis. Também não querem ser alvo de fofocas maldosas”, diz Savian. Para Mirian, tudo isso é reflexo de uma cultura religiosa. “A família é vista como alicerce da vida social. Observei que em culturas mais individualistas como na Alemanha e na Suécia, por exemplo, essa desigualdade de gênero não é tão forte”, diz a antropóloga. 
Sociedade de valores antigos
Por conta desse pudor, as mulheres omitem que tiveram muitos parceiros, mentem sobre o próprio desejo, fingem ter orgasmos. Para o psicólogo Thiago de Almeida, esse é um processo natural que reflete o quanto a sociedade ainda está enraizada aos valores antigos. “Mulheres costumam dizer que tiveram menos homens. Se tiveram dez relacionamentos, falam que tiveram apenas cinco. Já os homens, se tiveram três, afirmam ter tido dez”, diz Almeida.

Mulheres e homens têm a mesma liberdade sexual?

Resultado parcial
Isso pode ser consequência do ciúme que os homens têm do passado de suas companheiras. Eles frequentemente querem saber com quantos homens elas se relacionaram e o que fizeram com eles. “Por inúmeros motivos e, dentre eles, uma descomunal insegurança masculina, eles infernizam a vida de suas parceiras”, afirma o terapeuta Sergio Savian.
Transar no primeiro encontro
Para a sexóloga Laura Muller, cada um pode viver a prática sexual como preferir, mesmo em um país conservador. “Se essa mulher conheceu um cara que vai julgá-la por ter transado no primeiro encontro, talvez seja importante avaliar se ele realmente combina com seu jeito de ser”, diz Laura. “Quando o assunto é sexualidade, não há regras. O importante é ter respeito". 
Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, o homem fica mais romântico e usa artifícios que podem mascarar sua personalidade na hora de conquistar uma mulher. “Ele pode se mostrar mais moderninho logo de cara, mas depois não leva adiante aquele relacionamento por puro preconceito”, diz. Para Almeida, a mulher que busca sexo casual deve ter isso bem definido em sua cabeça para não criar expectativas, enquanto os homens precisam começar a entender que apenas o tempo mostra os reais atributos de cada pessoa. "Hoje, a principal arma feminina é saber conduzir esse tipo de situação de forma a contemplar sua própria expectativa. E agir de forma equilibrada pode ser a forma mais correta para evitar frustrações”, afirma Almeida.
Igualdade longe de ser alcançada
Para o terapeuta Sergio Savian, a moral está tão incorporada em nossa sociedade que muitas mulheres não sabem estabelecer a diferença do que realmente querem daquilo que foi imposto. A antropóloga Mirian Goldenberg acredita que, mesmo com a maior independência das mulheres, elas ainda preferem fingir que são "comportadas" para não perder o namorado ou não assustarem o pretendente. “Elas ainda se comportam de forma submissa e passiva ou se mostram mais comportadas sexualmente do que realmente são”, afirma Mirian. “A liberdade e a igualdade femininas ainda estão longe de serem alcançadas”. Para a antropóloga, é necessário fazer uma revolução cotidiana. “Enfrentar os preconceitos, os olhares de acusação e as opiniões dos outros”, diz. Para ela, quanto mais mulheres se comportarem com liberdade, mais outras terão coragem de viver os seus desejos. 

ADOÇÃO Abandonados, novamente.



Terça-feira, 22/05/2012
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ADOÇÃO

Abandonados, novamente.

Apesar de mais exigências de preparação dos pais e melhora na avaliação de quem pode ou não adotar, “devolução” ainda ocorre
Publicado em 22/05/2012 | BRUNA MAESTRI WALTER
A chegada a uma família adotiva nem sempre é garantia de um desfecho feliz na vida das crianças e adolescentes órfãos. Os adotados podem ficar sujeitos a uma situação que, segundo especialistas, ocorre com mais frequência do que se imagina: a “devolução”. Não há números sobre o assunto, mas a experiência de profissionais envolvidos no processo evidencia a necessidade de ações de prevenção, pela gravidade desse tipo de situação.
Recentemente, um casal de Minas Gerais foi condenado na Justiça pelo abandono de um garoto. Adotado aos 4 anos, o menino foi devolvido dois anos depois. Em abril deste ano, uma sentença judicial impôs aos pais o pagamento de 15% do salário mínimo de pensão alimentícia e R$ 15 mil por danos morais à vítima, que atualmente está com 17 anos e continua vivendo em um abrigo.
Reflexão
O sucesso de um processo de adoção depende de algumas medidas, segundo os especialistas:
Procure profissionais da área da adoção. Converse com eles, troque ideias, pergunte sobre os prós e contras relacionados ao assunto e avalie bem a situação.
Reflita sobre o significado da paternidade e maternidade e a motivação da adoção, para que ela possa ser genuína, conscientizada e sustentada.
Tenha consciência de que adotar uma criança é o mesmo que gerar um filho, um gesto para a vida inteira.
Pense como seria a rotina com essa criança.
Lembre-se de que o percurso da relação afetiva entre pais e filhos não é fácil e que dificuldades podem ocorrer nesta adaptação.
Incremento
TJ-PR contrata novas equipes para atender postulantes à adoção
No Paraná, algumas comarcas careciam de equipes técnicas, sem psicólogos e assistentes sociais para o preparo dos postulantes à adoção. A informação é do juiz Fábio Ribeiro Brandão, dirigente da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Ele completa que, para combater a defasagem, foram feitas novas contratações. No fim de abril, o presidente do TJ-PR, Miguel Kfouri Neto, assinou decreto de nomeação de 75 profissionais das áreas de Psicologia e Serviço Social aprovados em concurso público. Segundo o TJ, as nomeações representam um acréscimo de 80% às equipes existentes no estado. Está prevista ainda a contratação de mais 75 profissionais em 2013 e outros 75 em 2014, totalizando, ao fim do triênio, 225 novas nomeações.
Segundo a psicóloga e psicanalista Maria Luiza Ghirardi, o caso mostra que é necessário investir em medidas preventivas, com a preparação dos pais e a instrumentalização dos psicólogos e assistentes sociais que acompanham o processo de avaliação dos casais. “[A devolução] ocorre muitas vezes devido a uma intensa relação conflitiva entre os pais e a criança, em que pai e mãe não conseguem ver outra alternativa senão devolvê-la”, diz.
Em 2008, Maria Luiza desenvolveu uma pesquisa de mestrado na Universidade de São Paulo (USP) para saber as motivações dos pais adotivos que abandonam a criança adotada. Chegou à conclusão de que muitas vezes ocorrem conflitos quando uma adoção é fortemente baseada em sentimentos ligados ao altruísmo. “A criança passa a ser vista de maneira muito idealizada, uma visão pouco realista e pouco consciente das dificuldades que podem ser encontradas.” Também podem surgir conflitos quando há a expectativa de que a adoção da criança ajude a resolver problemas pessoais, se existe dificuldade em lidar com as origens da criança ou se não ocorre uma aceitação plena da infertilidade do casal, completa a psicóloga.
Segundo o presidente da Associação dos Filhos Adotivos do Brasil, Ricardo Fischer, o abandono acontece pela falta de preparo das pessoas em saber o que é uma adoção. Fischer, que é filho adotivo e adotou duas crianças, afirma que uma adoção devolvida representa um processo mal realizado. A preparação para os que pretendem se habilitar a adotar está prevista na lei nacional de adoção (12.010, de 2009), mas, segundo Fischer, na prática ela não é feita em muitos casos pelo país.
No Paraná
De acordo com o juiz Fábio Ribeiro Brandão, dirigente da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Paraná, a exigência de preparação e o aprimoramento dos mecanismos de controle e verificação de quem pode ou não adotar têm reduzido as “devoluções”. Como juiz da infância, ele estima que as ações de abandono não ultrapassam 3% dos casos por ele atendidos. “A imensa maioria delas costuma ser exitosa.”
A presidente do Grupo de Apoio à Adoção Consciente, Halia Pauliv de Souza, também observa que a devolução diminuiu bastante com a preparação dos casais. “A solução está na paciência: os pais devem dar o tempo necessário à hora de esperar, à aceitação da criança e à substituição do desejo de gerar pelo de ser pai e mãe”, conclui.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Gabriela: Juliana Paes se Transforma na Personagem.


19/05/2012 21h59 - Atualizado em 19/05/2012 21h59

Gabriela: Juliana Paes se transforma na personagem de Jorge Amado

Vídeo: Assista ao teaser da nova produção escrita por Walcyr Carrasco

Juliana Paes já grava cenas como a cozinha de Nacib (Foto: TV Globo / Estevam Avellar)Juliana Paes vive a bela morena com cheiro de cravo e cor de canela (Foto: TV Globo / Estevam Avellar)
Para viver Gabriela na nova produção daRede Globo, Juliana Paes passou por uma verdadeira transformação. A atriz deixou crescer as sobrancelhas e o cabelo, malhou para perder peso e desenvolver músculos e pegou sol para deixar a pele mais morena. Além disso, ela teve aulas de culinária, prosódia e dança. No vídeo ao lado, assista ao teaser deGabriela e confira a mudança de Juliana Paes para viver a personagem de Jorge Amado.
No ano em que se comemora o centenário do escritor Jorge Amado, a Rede Globo prepara uma produção inspirada na obra "Gabriela, Cravo e Canela”, um dos maiores clássicos do autor.
Escrita por Walcyr Carrasco, Gabriela tem direção de núcleo de Roberto Talma e direção geral de Mauro Mendonça Filho.

Caderno que passa de mão em mão.



Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo
Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo / Apesar de ser considerada fonte confiável, Vitória sabe que seu caderno não salva ninguém que não tenha prestado atenção nas aulasApesar de ser considerada fonte confiável, Vitória sabe que seu caderno não salva ninguém que não tenha prestado atenção nas aulas
SALA DE AULA

Caderno que passa de mão em mão

Registros feitos durante as aulas e compartilhadas com os colegas acabam sendo a salvação de muitos estudantes na hora da prova
21/05/2012 | 01:21 | ADRIANA CZELUSNIAK
Em uma turma de universidade, assim como na escola, cada aluno desenvolve um método próprio de estudo para aproveitar melhor as aulas, absorver os ensinamentos do professor e garantir resultados satisfatórios nas provas. Deixando de lado aqueles que dormem, ficam entretidos com o celular e estão mais preocupados em trocar mensagens com os colegas, há quem mantenha a atenção no que o professor diz, interaja durante as aulas e se empenhe em registrar tudo o que está sendo passado.
As anotações dos alunos mais aplicados e solidários com os colegas acabam se pulverizando pela turma, ajudando aqueles que perderam uma aula e até mesmo alguns acomodados que sabem a quem recorrer para ter o conteúdo que será cobrado no próximo exame. Diante disso, há quem jure só ter se formado com a ajuda dos escritos de um colega específico, o proprietário do “caderno da turma” .
Anotações ganham auxílio da tecnologia
Daniel Caron/ Gazeta do Povo 
À medida que o tempo passa, o caderno tradicional – com páginas de papel – vai perdendo lugar para as novas ferramentas. Registros manuscritos com grafite e canetas coloridas tornam-se cada vez mais arcaicos. As novas gerações estão mais acostumadas a digitar e compartilhar as anotações pela internet, seja por e-mail, mídias sociais ou grupos de discussão formados em ambiente virtual. Entretanto, ainda há muita gente que alia o papel à tecnologia.
Vinícius Maurício (foto), 23 anos, cursa pós-graduação em Antropologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e estuda para entrar no mestrado de Comunicação ou de Divulgação de Ciência. Ele diz que na sua turma tem gente com tablet e computador, mas ele ainda prefere o caderno. Depois, todos compartilham informações pela internet.
Dúvidas
“Em uma metade [do caderno] anoto informações da especialização e na outra metade escrevo sobre os livros que leio para o mestrado”, conta Maurício. Se a anotação distraí-lo e levá-lo à perda de alguma explicação, Vinícius diz que não se acanha. “Se é algo importante, tem de perguntar para o professor. Não tenho medo de ser chato.”
O estudante organiza seu material com flechas, sinais, subtópicos e asteriscos, mas conta que apenas isso não é o suficiente para fixar o conteúdo. “Se você anota e aquilo fica parado ali, a informação se perde. Eu uso [o que foi anotado] para ler depois e para tirar alguma dúvida de compreensão dos textos de referência passados pelo professor”, diz.
Não é difícil encontrar esse material à disposição para ser fotocopiado em papelarias próximas das faculdades – ou dentro dos câmpus –, em pastas próprias e acessíveis a todos os alunos. Além de ser um conteúdo que passa por várias turmas (às vezes, durante vários anos consecutivos), os apontamentos alheios acabam sendo a forma mais cômoda de estudo para muitos universitários. Uma atitude comum no meio acadêmico, mas perigosa.
“Xerocar o que o outro anotou não é a mesma coisa que fazer a própria anotação, pois quem escreveu fez a tradução do conteúdo para ele, uma anotação rápida para ajudar a própria memória”, diz a pedagoga Ermelina Thomacheski, professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). O ideal seria usar o caderno de terceiros apenas como complemento.
Registro feito
Diante disso, seja qual for o método ou meio de anotação, o dono “legítimo” do caderno da turma acaba saindo na frente do restante dos colegas. O estudante que escreve o que é passado durante as aulas organiza o conteúdo, marca pontos importantes e contribui com a memória, que vai agradecer quando a avaliação estiver se aproximando.
O colega que empresta o caderno de Vitória Peluso da Silva, 19 anos, tem acesso a todas as informações importantes passadas pelos professores de Jornalismo da Universidade Positivo. O problema é entender a “péssima” grafia – admite ela. “Digitar não adianta. Muitas vezes eu não entendo o que escrevi, mas acabo decifrando. Tenho esse costume desde o ensino médio. Eu refazia os rascunhos e na hora da prova lembrava até em que lugar eu tinha escrito”, afirma.
Apesar de ser considerada fonte confiável pelos colegas, ela sabe que seu santo caderninho não salva ninguém que não tenha prestado atenção nas aulas. “Eu não sei se tem alguém que tenha um caderno como o meu, mas na minha sala tem um monte de gente que não anota nada, aí depois não sabe por que está com nota baixa”, diz.
Depender de material comunitário prejudica o aprendizado
A camaradagem do empréstimo de cadernos pode ser legal para a socialização, mas, considerando a aprendizagem de cada aluno, o melhor lema é o de cada um por si. Mesmo quem nunca teve o costume de tomar nota do que é passado nas aulas pode adquirir o hábito. Ninguém aprende só de ouvir, é preciso agir sobre o conteúdo. Cada estudante deve encontrar o melhor jeito de fazer isso, defende a pedagoga Ermelina Thomacheski.
“Anotar contribui para a organização do pensamento, mas não é preciso registrar todo o conteúdo. É bom investir em palavras-chave usadas como mapa conceitual ou que trazem os conceitos básicos”, diz Ermelina. O uso de símbolos também pode otimizar a organização, ligando palavras e conceitos. O processo pode ser aprimorado ao longo dos semestres. Para isso, deve-se comparar o caderno com o dos colegas e voltar às anotações após as provas para avaliar o que ficou de fora e o que recebeu o devido destaque.
VIDA E CIDADANIA | 7:33

Ter um caderno e fazer anotações pode ajudar no aprendizado

Com a quantidade de conteúdo que os universitários recebem dos professores, ter um caderno ou arquivo digital com os tópicos mais importantes da matéria é fundamental.