Como trabalhar com colegas malvadas
10:57 PM, 06/05/2012
Marie Claire Brasil
COMPORTAMENTO, GENTE, Literatura, POLÊMICA, Sem categoria Tags: Bullying, coaching, inveja, Marina Caruso, trabalho
Ela nunca a chama para almoçar, adora quando as coisas não saem como você planejou e cochicha com a colega do lado sempre que é sua vez de falar na reunião? Então você - assim como a maioria das mulheres bem sucedidas – trabalha com uma garota malvada e pode começar a pensar seriamente em ler o livro Working with Mean Girls da psicóloga australiana Meredith Fuller.
Lindsay Lohan e as colegas maldosas, no filme Mean Girls
Zapeando no site da Marie Claire Austrália, achei uma resenha do livro que acaba de sair lá fora. Famosa por sua atuação como coaching e terapeuta vocacional, Meredith decidiu escrever a obra ao notar que, de uns anos para cá, aumentaram muito as queixas de suas pacientes sobre colegas de trabalho sacanas. “Vi que não era uma questão de competitividade saudável, mas sim de crueldade feminina, agravada pela inveja e pelas disputas profissionais cada vez mais acirradas”, diz Meredith. Como pode ser difícil perceber a diferença entre uma maldade gratuita ou um simples comentário infeliz, a psicóloga elencou algumas medidas para quem quer reconhecer uma verdadeira víbora profissional e aprender a se proteger dela. Listei três delas:
1. Costuma demorar para perceber se você está sendo deliberadamente sacaneada ou se sua colega e só uma invejosa infeliz, então anote num papel comentários e posturas dela que te desagradam. Faça uma lista com tudo o que a incomodou durante um mês e depois releia o que escreveu e converse com alguém de confiança do escritório para ver se a maldade da sua colega é dirigida a você ou a qualquer pessoa que se dê bem além dela.
2. Percebendo se a crueldade é dirigida ou irrestrita, decida o próximo passo a tomar. Se ela estiver de marcação com você, passe o menor tempo possível com ela e prepare-se para ter uma resposta na ponta da língua quando ela despejar algum comentário maldoso. Coisas como “Nossa, querida, fico impressionada como você presta atenção em mim”, desconsertam o interlocutor sacana. Faça o mesmo quando a colega maldosa dirigir seu veneno a outra pessoa do escritório que não você. “Nossa, querida, como você se preocupa com a Fulana, não?”, e a deixará ainda mais sem graça.
3. Se isso não funcionar e a tentativa de um diálogo franco com ela fracassar, pense seriamente em conversar com a sua chefe imediata ou com a área de recursos humanos da sua empresa. Mas, lembre-se, é preciso ter anotado todos os movimentos que comprovem que sua colega malvada é, de fato, malvada. Se não, vai parecer que você está na quarta-série pedindo a ajuda da professora para se defender do bullying dos amiguinhos. E a última coisa que você quer é se expor ou parecer insegura diante do grupo, certo? Por isso, pontue bem suas críticas e, com a frieza de quem nunca perdeu uma noite de sono por causa dessas cobras (ainda que seja mentira), deflagre a inimiga!
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